segunda-feira, 4 de maio de 2009

Fumantes Passivas Chinesas

Em maio de 2007, a OMS afirmou: "A morte de fumantes passivas chinesas por câncer de pulmão e isquemia do coração iguala à das fumantes". (Stop Untruths WHO tells the Tobacco Industry - PDF)

A fumaça ambiental de cigarros contém componentes que são carcinogenicos tipo A. Esta afirmação é inquestionável e comprovada cientificamente.

A polêmica está na concentração dos componentes e quanto ela afeta a saude do não-fumante - o consumo pode variar de 7 a 73 cigarros por ano (as medições usam métodos diferentes).

O critério adotado de que qualquer nível de exposição tem o poder de matar o não-fumante ("Não ha índices seguros de exposição de fumaça ambiental de cigarros"), encerrou a questão, anulando tentativas de minimizar a exposição ("filtros são estratégia da Indústria Tabagista" - pdf)

Voltando às fumantes passivas chinesas... A própria OMS, em "Fuel for Life - Poluição Ambiental Interna" (pdf), atribui os índices de câncer de pulmão em mulheres não-fumantes à poluição interna resultante da queima de combustíveis sólidos de fogões e sistemas de aquecimento usados em países subdesenvolvidos (incluindo a China). Eles liberam elementos cancerígenos equivalentes ao fumo de 2 maços de cigarro por dia. As mulheres (a maioria não-fumante) são as mais afetadas.

Estudo sobre "lareiras e fogões a lenha" (pdf) nos EUA, indicado pela EPA, realizado pelo Washington State Department of Ecology: a duração da ação química de radicais livres da fumaça de madeira é 60 vezes maior que da fumaça de cigarros. Os mesmos elementos cancerígenos, em maior volume, promovem riscos 12 vezes maiores.
Obs. Neste caso, OMS e a EPA sugerem "ventilação e filtros" (pdf) como uma das 3 alternativas para diminuir a concentração dos componentes.

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